Vereador Julio Mariano sugere implantação do Programa Saúde na Escola

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Por meio do Ofício nº 253/2022, o Presidente da Câmara Municipal de São Roque, Vereador Julio Mariano, está sugerindo ao Poder Executivo a implantação do Programa Saúde na Escola (PSE), instituído pelo Governo Federal.

O Vereador Julio Mariano comenta que a reivindicação veio através da própria comunidade escolar, uma vez que o Programa Saúde na Escola visa à integração e articulação permanente da educação e saúde. “A ideia é de que seja criada no município, uma equipe multidisciplinar de trabalho que atenda somente os alunos da rede municipal de educação. Essa equipe será composta por médico, psicólogo, enfermeiro e até mesmo um integrante do Conselho Tutelar, pois o objetivo do PSE é de contribuir para a formação integral dos estudantes, com ações de prevenção, promoção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública”, informa.

De acordo com o Ministério da Educação, no PSE a criação dos territórios locais é elaborada com estratégias firmadas entre a escola, a partir de seu projeto político-pedagógico e a unidade básica de saúde. O planejamento destas ações do PSE considera: o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde e a capacidade operativa em saúde do escolar. “A Escola é a área institucional privilegiada deste encontro da educação e da saúde: espaço para a convivência social e para o estabelecimento de relações favoráveis à promoção da saúde pelo viés de uma Educação Integral”, enfatiza o site do Governo Federal.

O Vereador Julio Mariano comenta que segundo estudos, aumentou o número de síndromes entre crianças e adolescentes pós isolamento, especialmente casos de crises de pânico, suicídio e a “síndrome da gaiola” (medo de sair de casa). “Em nosso município, através das redes sociais, tomamos conhecimento de alguns casos de alunos que infelizmente estão passando por problemas que afetam a saúde mental, por isso, devemos criar políticas públicas que ajudem esses estudantes e seus pais a liderem com a situação e resolvê-las”, diz.

Segundo especialistas, no Brasil a saúde mental de crianças e adolescentes é negligenciada, porém o assunto deve ser priorizado neste momento. Estudos apontam que uma a cada 4 crianças e adolescentes teve sinais de ansiedade e depressão na pandemia, por isso, é necessário que a escola, os pais e os serviços públicos de saúde estejam em sintonia para oferecer atendimento aos estudantes.

O Ofício Presidente já foi encaminhado ao Prefeito Guto Issa.