Vereadores afirmam que décimo terceiro é direito do servidor público municipal e que presente seria um bônus 

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Após anúncio do Chefe do Executivo falando que a segunda parcela do décimo terceiro salário dos servidores públicos municipais será paga em 30 de novembro, os Vereadores Alexandre Pierroni, Cabo Jean, Marquinho Arruda e Niltinho Bastos, componentes do bloco parlamentar Legislativo Responsável, enviaram ao Prefeito o Ofício nº 1937/2021, sugerindo a concessão de bônus salarial com recursos financeiros não utilizados no Exercício, como forma de agradecimento e incentivo às pessoas que têm trabalhado com afinco nos mais variados serviços em prol de São Roque.

De acordo com os Vereadores Alexandre Pierroni, Cabo Jean, Marquinho Arruda e Niltinho Bastos, essa medida de antecipação desagradou muitos funcionários públicos. “Em 16 de agosto, aniversário da cidade, o Prefeito “estrela” falou que anteciparia a primeira parcela do décimo terceiro para 30 de setembro, deixando claro na divulgação que isso seria um “presente” para o servidor público. Fato este que gerou descontentamento para boa parte do funcionalismo, pois é direito de cada trabalhador receber e dever do Chefe do Executivo de pagar. Porém, o Prefeito “midiático” fez questão de gerar publicidade e enaltecer que inovaram pela primeira vez na história. Mas, ele esqueceu de consultar os servidores se essa medida seria aceita”, comentam.

Os Vereadores do Legislativo Responsável comentam que se o Prefeito quer inovar de verdade, ele que pague a cada um deles um bônus, como fez o Governo do Estado para a área de segurança e fará para a Educação. “Hoje a Prefeitura tem cerca de 3 mil servidores públicos, entre efetivos, comissionados, contratados, estagiários, inativos e pensionistas. Há um saldo em caixa de aproximadamente R$8 milhões do FUNDEB e a folha dos profissionais da Educação gira em torno de R$4,8 milhões ao mês, sendo que a Prefeitura recebe em média mensalmente R$5,6 milhões só de Fundeb, restando um saldo de cerca de R$800mil a mais por mês. Além disso, há um saldo de superavit deixado pelo Governo anterior que serviu para o Chefe do Executivo fazer festa com o chapéu dos outros, já que isso garantiu a saúde financeira do município. Se quer agradar, então dê algo novo, não aquilo que pertence a eles, mas não queira subestimar o servidor que carrega a Prefeitura, ficando feio para a imagem dele querer fazer marketing com algo que é direito adquirido”, desabafam.