Vereadores lamentam possível fechamento de escola no Bairro Sorocamirim

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Os Vereadores Niltinho Bastos, Cabo Jean, Paulo Juventude e Marquinho Arruda lamentaram o possível fechamento da EMEIF Bruno Francisco Chiarato, no Bairro do Sorocamirim, em São Roque. Segundo os Parlamentares, não se fecham escolas, mas sim constroem-se novas para ampliar o número de vagas oferecidas nas escolas municipais.

Recentemente, através de entrevista, o Chefe do Executivo informou aos munícipes sobre o seu propósito de fazer gestão com os recursos públicos e, nessa perspectiva, não se justifica a abertura da escola Bruno Chiarato no ano de 2023 devido ao pequeno número de alunos que a escola atende, sendo 41 no total. A ação pretende remanejar os estudantes dessa escola para outras localidades, como a Carmem Lúcia, José Luiz Pinto e Euclides de Oliveira. Com essa medida, o Prefeito afirma que haverá redução de valores por aluno, haja vista que custa caro aos cofres públicos manter tal estrutura, como direção, vice direção, coordenação, supervisão, merenda e transporte para atender um número tão pequeno quantitativo de alunos. Tal informação gerou uma mobilização por parte da comunidade do Sorocamirim. Alguns pais de alunos procuraram os Vereadores Niltinho Bastos, Cabo Jean, Paulo Juventude e Marquinho Arruda, para reclamarem sobre o fechamento da unidade escolar, além de relataram sobre os problemas que devem ocorrer no próximo ano letivo, principalmente com relação ao transporte escolar, já que se trata de estrada rural e ele não atende determinadas localidades, sujeitando os estudantes a longos trajetos para chegarem nas escolas que são bem mais distantes de suas casas.

O Vereador Niltinho Bastos propôs, na Câmara Municipal, a Moção de Repúdio nº 383/2022, que foi subscrita pelos Vereadores Cabo Jean, Paulo Juventude e Marquinho Arruda. O documento foi redigido para demonstrar o profundo repúdio dos Parlamentares quanto ao fechamento da escola. Para eles, é lamentável, nos dias de hoje, ver o tamanho retrocesso que é o fechamento de uma unidade escolar, ainda mais quando se trata de medida para reduzir despesas, quando se tem recursos para suprir as demandas. “O que se torna injustificável é a gestão de recursos de modo a desativar uma unidade escolar, quando o município de São Roque anunciou um superávit financeiro de R$56 milhões no ano passado e R$32 milhões só no primeiro semestre desse ano. Com tamanho recurso, além de manter o funcionamento da unidade, poderia ser melhorada a estrutura do prédio para suprir a demanda da comunidade estudantil e, ainda, voltar a sala do 5º ano dessa escola, que foi retirado e os alunos precisam fazer grandes deslocamentos para chegar na escola em que foram transferidos”, comentam.

A referida Moção de Repúdio foi apreciada pela Câmara de Vereadores durante Sessão Ordinária, realizada na última segunda-feira, dia 12, mas foi rejeitada com nove votos contrários e cinco favoráveis.