Paulo Juventude quer que CPFL vá à Câmara Municipal prestar esclarecimentos a respeito de ações frente aos últimos eventos climáticos

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Na última quarta-feira, 29 de novembro, após um período de fortes chuvas, enchentes e ventanias que afetaram a cidade de São Roque, o Vereador Paulo Juventude solicitou, por meio do ofício nº 02451, a presença da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) a fim de prestar esclarecimentos a respeito das ações que estão e devem ser tomadas frente a tais efeitos climáticos.

O Vereador Paulo Juventude explica que nesse último mês, muitas pessoas, não só em São Roque como em todo estado e país, foram afetadas pelas mudanças no clima, as quais estão relacionadas à crise climática enfrentada mundialmente. “Os últimos eventos demonstraram o quanto podem ser destrutivos. Dentre os problemas gerados, um bastante recorrente foi a falta de energia nas moradias, estabelecimentos e instituições. Uma das consequências, por exemplo, foi o impacto nos serviços de internet e telefonia, assim como nos serviços básicos e essenciais atrelados à saúde. As chuvas em elevados níveis junto às grandes ventanias acarretaram em quedas de árvores, alagamentos, danos nas residências e vários outros prejuízos”, fala.

Paulo Juventude destaca que a crise climática, ocasionada pela maneira exploratória e expansionista em que o ser humano se relaciona com a natureza ao longo de vários séculos, está sendo alertada mundialmente há bastante tempo e hoje é possível sentir diretamente suas consequências. “As catástrofes geradas são várias, como tempestades de areia, ondas de calor, enchentes, aumento do nível do mar e extinção de diversas espécies da fauna e da flora, e atingem de modo diferente a população. Evidentemente aqueles em condições mais precárias e que vivem em zonas de risco ou com menos recursos serão os mais afetados”, afirma.

O Parlamentar esclarece que é dever do Poder Público Municipal pensar junto à companhia fornecedora de energia medidas de adaptação aos danos que inevitavelmente serão causados. “Os efeitos das mudanças do clima, são esses e passarão a ser sentidos pelas cidades de forma cada vez mais rotineira. Por isso precisamos pensar em cidades resilientes a chuvas, ventanias, ciclones e até calor extremo. Tem cidade, por exemplo, que está fazendo treinamento de evacuação de regiões de riscos para moradores. Não é nosso caso. O que devemos ter como ideal no momento é lidar com eventos como esses sem danos à vida, patrimônio e a serviços básicos, não dá para toda vez que chover dessa forma cair a luz nos distritos de Maylasky ou de Canguera por exemplo, porque isso será cada vez mais comum, temos que aprender a viver assim. Portanto, pretendo questionar a CPFL se já existem estratégias de fornecimento de energias adaptadas a eventos como esse”, comenta.

Paulo Juventude que Preside a Comissão Permanente de Meio ambiente na Câmara, também pretende trabalhar o assunto junto a Defesa Civil e ao Departamento de Bem-Estar Social, pensando em medidas de proteção às comunidades mais vulneráveis.