Wanderlei da Qualiser comenta sobre o corte de árvore na Rua Santa Quitéria: o desafio de unir lei, segurança e agilidade
No início do meu mandato, protocolei a Indicação nº 20/2025, solicitando a poda ou supressão de árvores na Rua Santa Quitéria, localizada na Vila Irene, em São Roque.
O pedido foi feito a partir de um relato de morador do bairro, que alertou sobre o risco de queda de uma árvore com o tronco em estado de apodrecimento, representando perigo à segurança de quem passa pelo local.
Desde então, outros Vereadores também apresentaram solicitações semelhantes, o que mostra que há preocupação coletiva com a segurança e o bem-estar dos moradores da região.
Mesmo assim, a árvore ainda não foi cortada, e a população da Vila Irene, especialmente os moradores da Rua Santa Quitéria, segue apreensiva após tantos meses de espera, inclusive esta semana fizeram um post nas redes sociais.
É importante esclarecer que o corte ou supressão de árvores não é um procedimento simples.
A ação depende do cumprimento de normas ambientais e técnicas, incluindo a avaliação da saúde da árvore, laudos de risco e, em casos de proximidade com fiação elétrica, o aval da empresa de energia e um planejamento de segurança antes da execução.
Além disso, fatores como o excesso de demandas de trabalho dos departamentos municipais e as condições climáticas acabam impactando o ritmo das ações, tornando o processo mais demorado do que todos desejariam.
Nos últimos dias, a retirada de árvores em frente ao Fórum da cidade gerou grande repercussão nas redes sociais.
Embora ações públicas desse tipo nem sempre sejam compreendidas de imediato, é importante reconhecer que a Prefeitura agiu dentro das determinações legais e técnicas, priorizando a segurança da população e o planejamento urbano.
Além disso, o Executivo realizou a substituição das árvores por espécies mais adequadas ao espaço, demonstrando preocupação com o futuro e com a harmonia entre o meio ambiente e o desenvolvimento da cidade.
O caso da Rua Santa Quitéria evidencia que há espaço para aprimorar os procedimentos.
Se por um lado é fundamental respeitar a legislação e os trâmites técnicos, por outro, é preocupante que uma árvore condenada à supressão leve tantos meses para ser removida, especialmente quando há risco à integridade de moradores e transeuntes.
Hoje, os pedidos encaminhados à Prefeitura já passam por um sistema informatizado que integra os setores responsáveis e facilita o acompanhamento das solicitações.
Ainda assim, é importante fortalecer o monitoramento e a priorização interna, para que o sistema alcance todo o seu potencial e as respostas cheguem à população com mais agilidade.
Com a liderança firme do Executivo e o comprometimento das equipes técnicas, é possível transformar essa estrutura já existente em um modelo de eficiência e agilidade no atendimento às demandas da cidade.
Como vereador, acredito que o caminho está em aprofundar o diálogo entre os departamentos envolvidos, entender as dificuldades operacionais e, de forma respeitosa e colaborativa, buscar soluções que tornem o atendimento mais rápido e eficiente.
Gestão pública se faz com responsabilidade, mas também com escuta, planejamento e cooperação.
Cumprir a lei e garantir a segurança das pessoas é fundamental, mas também precisamos dar mais agilidade às respostas.
Para isso, é importante reunir os setores envolvidos, inclusive a empresa de energia, quando for o caso, e entender por que o processo demora tanto.
Com diálogo, respeito a todos os envolvidos e boa vontade, é possível encontrar soluções simples e práticas para que os pedidos da população sejam atendidos com mais rapidez e segurança.
Entendo a ansiedade dos moradores da Vila Irene e compartilho dessa expectativa: segundo informações recentes, a árvore foi avaliada e considerada condenada à supressão, e o corte deve ocorrer nos próximos dias.
“Continuarei acompanhando de perto até que o serviço seja concluído, pois, mais do que resolver este caso, entendo que precisamos apoiar o Executivo no fortalecimento da união entre os setores, para que as soluções cheguem mais rápido a quem precisa”, diz.
A união entre os poderes e o diálogo constante com os departamentos municipais fortalecem a gestão pública e tornam o serviço mais eficiente, afinal a união faz a força — e, quando todos caminham na mesma direção, os resultados tendem a atender melhor as expectativas da população.




















