Cabo Jean fiscaliza escolas municipais, se depara com vários problemas e lamenta a confusão da volta às aulas em São Roque

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Ainda na última semana, a Prefeitura de São Roque divulgou que a volta às aulas presenciais na rede municipal de ensino, para todas as escolas, será realizada na próxima segunda-feira, dia 07 de fevereiro. Faltando poucos dias para esse tão esperado retorno, já que as aulas foram suspensas no município desde o início do período pandêmico, o Vereador Cabo Jean esteve nesta última semana visitando algumas unidades escolares para conferir as condições estruturais dos espaços, além de fiscalizar o trabalho de manutenção efetuado por uma empresa contratada pela atual gestão.

Cabo Jean informa que as visitas ocorreram na última segunda-feira, dia 31 de janeiro, primeira data até então prevista para o retorno, antes do adiamento divulgado na última semana pelo Departamento de Educação para retorno das aulas presenciais, depois a Prefeitura emitiu outro comunicado postergando para esta próxima segunda-feira, dia 07 de fevereiro, sob a alegação de que a empresa responsável pelos reparos nos imóveis solicitou novo prazo de conclusão. “Quantas vezes ao longo do ano de 2021 eu não cobrei atitude do prefeito e do Departamento de Educação para que houvesse mais atenção ao que tange as unidades escolares do nosso município? As quais deveriam passar pelas manutenções no período em que ficaram fechadas, com tempo suficiente para execução dos reparos necessários, para que neste momento as crianças pudessem voltar com segurança em todos os sentidos, ou seja, além dos protocolos sanitários, também com estruturas recuperadas e não comprometidas como foi o que vi em algumas escolas. Isso lamentavelmente reflete no mau uso do dinheiro público, pois há vários reparos a serem terminados, tem escolas com infiltração, rachaduras e goteiras, diversas janelas estão emperradas e as paredes e tetos apenas foram pintados, deixando o principal problema sem resolução”, diz.

Outras informações que chegaram ao Vereador, vindo de servidores que trabalham em algumas escolas, é que está faltando itens básicos, como por exemplo, papel higiênico, material de limpeza, álcool em gel e máscaras. “As necessidades foram deixadas de lado, o que foi feito e teve como prioridade foi querer maquiar as escolas com pinturas, somente pinturas, e ainda assim não conseguirão concluir todas as escolas. Outra questão que foi preocupação de governo, é colocar nas escolas arcos com balões para receber as crianças e entregar para elas o tal “kit boas vindas”, como se mais nada fosse necessário para o retorno às aulas. Enfim o foco foi mudar a cor das escolas, como se somente isso fosse o suficiente e a prioridade”, desabafa.

O Vereador Cabo Jean enfatiza que o atual Governo teve um ano inteiro para fazer todas as manutenções nas escolas, sem pressa alguma e com dinheiro sobrando nos cofres públicos. “Nenhuma gestão anterior teve tanto dinheiro em caixa para aplicar na manutenção das escolas, já que São Roque contabilizou R$7,3 milhões de sobra somente com o FUNDEB, mais R$41 milhões de superavit, dos quais R$17 milhões foram arrecadados de impostos municipais. Nenhum Governo anterior assumiu a Prefeitura com R$14 milhões em caixa. Creio que se dinheiro tinha, houve realmente falta de planejamento. Falo há mais de um ano e meio que Educação não é prioridade da Administração Municipal e cobro, toda semana, para que essa situação seja revertida, porque entendo que os nossos alunos foram prejudicados demais com a suspensão das aulas presenciais. Eles mereciam retomar os seus estudos com as escolas reformadas e com toda a segurança”, destaca.

Cabo Jean fala que outra preocupação é com relação a como esses alunos dos Bairros mais distantes da região central chegarão às escolas. “O serviço preventivo de manutenção das estradas rurais não foi feito como deveria e olha que a Administração Municipal tinha dinheiro em caixa para comprar os materiais necessários. Há muitas estradas intransitáveis por causa das fortes chuvas que atingem a região, motivo que gera muitos transtornos aos moradores desses locais mais afastados e rurais. Portanto, essa falta de investimentos nas vias públicas de terra trará ainda mais transtornos aos estudantes”, fala.