Vereador Cabo Jean indica pagamento do Piso Nacional de Enfermagem aos profissionais

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Na última segunda-feira, dia 21, o Vereador Cabo Jean protocolou a Indicação nº 899/2022, visando assim solicitar ao Poder Executivo que realize o pagamento do Piso Nacional de Enfermagem aos profissionais municipais que atuam na área. Embora haja uma discussão do assunto a nível Federal, o Parlamentar destaca que o município tem dinheiro sobrando em caixa para conceder o benefício, inclusive outras cidades já se adequaram.

Cabo Jean enfatiza que a Indicação busca a melhor forma de reconhecer e valorizar quem tanto fez por toda a população ao longo da pandemia, que atuam não apenas no reestabelecimento da saúde, nos hospitais, mas também na Atenção Primária em Saúde, recuperando, prevenindo e promovendo a saúde da população. “Essa é uma forma de valorizar cada servidor que tem se dedicado e trabalhado incansavelmente nos últimos anos. Portanto, solicito ao Chefe do Executivo para que análise a viabilidade do pagamento do Piso Nacional da Enfermagem”, fala.

Segundo justificativa da Indicação, atualmente o Brasil conta com 670.852 enfermeiros, 1.608.131 técnicos e 447.407 auxiliares, além de 354 parteiras, e segundo dados do Cofen, as mulheres correspondem a 85% da categoria. Mais de 60% desses trabalhadores tem até 40 anos de idade e 27,4% trabalham em mais de um emprego para sobreviver e sustentar a família. No setor público, 14,4% ganha somente R$ 1.000,00 por mês e 45% ganha, no máximo, R$ 2.000,00. No setor privado, 23,1% recebe apenas R$ 1.000,00 e 31,9% recebe até R$ 2.000,00 mensais. Para 66%, o exercício da profissão é desgastante. A jornada de trabalho varia entre 41 e 60 horas semanais para 24,7% dos profissionais e 13,9% trabalha entre 61 e 80 horas por semana. Cerca de 200 mil profissionais fazem plantões ou atividades extras para complementar a renda familiar. A taxa de desemprego atinge mais de 10% da categoria.

O Vereador Cabo Jean esclarece que o município de São Roque tem um superávit financeiro de R$56 milhões no ano passado e R$32 milhões só no primeiro semestre desse ano. “Entendo que o Executivo pode assumir esse compromisso que permitirá erradicar a miséria salarial que acomete as trabalhadoras e trabalhadores mais vulneráveis da categoria sem riscos à saúde financeira do município. Agora, é esperar por um posicionamento do Poder Executivo, pois a cobrança já foi feita”, finaliza.